domingo, 1 de novembro de 2009

Reinauguração do blog

Este blog nasceu como exercício de um curso sobre web 2.0.
Bem, o espaço agora está reinaugurado!
Resolvi levar a idéia adiante.

Vamos blogar!

sábado, 4 de abril de 2009

sinopse do documentário - Mídias e grades

O documentário vai falar sobre a influência que programas televisivos sensacionalistas têm em relação aos presos. Vamos mostrar que há casos de presidiários que violentam e matam colegas de cárcere motivados pela superexposição que estes tiveram na mídia por causa do crime de que são acusados.


O caso específico aqui tratado será aquele em que o acusado, Kleber, confessou ter matado a filha de nove meses, em dezembro de 2007, segurando-a pelas pernas e batendo a cabeça dela três vezes contra o colchão, que estava estendido sobre o piso da sala.

Na unidade prisional para onde foi levado, Kleber foi vítima de violência física e psicológica e foi ameaçado de morte, tendo que ser, inclusive transferido de unidade prisional.

Na prisão, os internos têm acesso à TV e costumam assistir programas policiais. O mais famoso em Roraima na época era “O Povo Mete Bronca”, da TV Caburaí, afiliada da Band.

Neste documentário, vamos ouvir a versão do preso e confrontá-la com as informações divulgadas pelo programa televisivo. Para tanto, vamos também entrevistar o apresentador do programa.

Também será feita uma enquete com profissionais da emissora, para mostrar a visão consensual da equipe da empresa de que o acusado é culpado e que, por isso, deve receber uma pena grave.

Vamos entrevistar ainda a defensora pública estadual Lenir Rodrigues, autora do pedido de transferência de Kleber para outra unidade prisional. Ela falará o que a convenceu de que o acusado corria perigo de morrer e se este risco teve influência da cobertura jornalística produzida pelos programas de televisão policialescos, aos quais os presos assistem.

Roteiro do documentário: Mídias e grades















Story Board - Mídias e grades




domingo, 29 de março de 2009

Primeira turma de indígenas graduados de Roraima

“Sejam bem vindos” – diz a faixa em quatro idiomas diferentes (macuxi, inglês, português e wapichana) aos mil e 500 convidados para a festa na aldeia. O motivo para comemorar? É que 37 alunos do curso de Licenciatura Intercultural da Universidade Federal de Roraima receberam o diploma de nível superior. A cerimônia foi realizada na comunidade indígena de Canauanim, no município de Cantá, a 22 quilômetros de Boa Vista, capital de Roraima.

Eles são das etnias Macuxi, Yekuana, Wapichana, Ingaricó, Taurepang e Wai Wai, a primeira turma de indígenas graduados do País em uma instituição federal de ensino. O curso oferece três habilitações: Ciências da Natureza, Comunicação e Artes e Ciências Sociais.

Getúlio Solon, da etnia Wapichana, optou por Comunicação e Artes. Ele dá aula há seis anos na comunidade indígena em que nasceu, Canauanim, e é motivo de orgulho para a família. Getúlio pretende continuar estudando e fazer pós-graduação, mas não pensa em deixar a comunidade. “Eu tenho muito a fazer aqui, ensinando o que aprendi e ajudando o meu povo”, disse o professor indígena.

O curso é oferecido desde 2003 e nasceu a partir da necessidade dos professores indígenas do Estado, que, na época, não tinham formação superior. “Na Assembléia Geral dos Professores Indígenas de Roraima, reivindicamos o direito dos povos indígenas de também terem acesso ao nível superior”, lembrou a presidente da Organização dos Professores Indígenas de Roraima (OPIRR), Pierângela Nascimento. Ela também faz parte da primeira turma de formados do curso.

“A partir da reivindicação dos professores indígenas, a Universidade Federal de Roraima aprovou a criação do Núcleo Insikiran”, informou o coordenador do núcleo, professor Marcos Braga. O Insikiran oferece cursos de graduação específicos para indígenas. Segundo o coordenador, a expectativa é de que em 2013 seja possível oferecer o curso de Mestrado em Educação Intercultural.

O curso de Licenciatura Intercultural tem duração de cinco anos e oferece uma metodologia específica para a realidade indígena. Os acadêmicos são professores da educação básica em escolas indígenas do Estado. Durante o recesso escolar, eles participam de aulas presenciais intensivas na UFRR, em Boa Vista.

No período das aulas, eles participam ainda de encontros pedagógicos, em que são acompanhados por professores universitários do Núcleo Insikiran. Nesses encontros, são discutidos a aplicação do que os acadêmicos aprendem em sala de aula.

Insikiran - A origem do nome Insikiran é Macuxi e significa um dos filhos do Guerreiro Makunaimî, o Grande-Pai, criador do mundo, segundo a mitologia indígena.

Mas e você: acha as pessoas indígenas precisam de cursos universitários?
As instituições de nível superior deveriam oferecer cursos específicos para indígenas?

Ouça: STF decide sobre Lei de Imprensa e diploma de jornalista

Vamos começar do começo.

Adivinha? Eu não tenho um gravador de voz digital. Já tive dois MP3 com gravador de voz. Mas isso é coisa do passado. E quem sabe do futuro (pretendo comprar um gravador digital em breve)...

Tentei recorrer ao bom e velho rádio cassete, com gravador de voz analógico. Aquele que já foi tão fiel à minha família durante todos esses anos. Mas não deu! O áudio, além de ficar com muito ruído, ficou com 3.495 MB (e o máximo era 2 MB).

Aprendi que, nessas horas, é preciso ter por perto aquele seu irmão mais novo e bem mais antenado nas novas tecnologias que você. Pois é! Eu não tenho nem MP3, mas o meu irmão tem um MP4!

Gravei e passei o arquivo para o meu computador. Não editei no Audacity. Preferi o Sound Forge (da Microsoft), que é um programa que já está instalado no meu PC e que já uso há um tempo. O arquivo ficou com 271 KB, o que nem de longe lembra os 3.495 MB da gravação analógica.

Passada a primeira parte (gravação e edição), veio a segunda (post). Bem, não encontrei o tal link "Fazer Upload de Arquivo". Pelo que percebi, o blogger só oferece as opções "adicionar imagem" e "adicionar vídeo". Mas olhando as dúvidas dos colegas no site do curso percebi que não estava só.

Não vi outra saída a não ser googlar. Descobri, então, que uma das alternativas era hospedar o arquivo em um site e indicar aqui o link. Foi o que fiz. Escolhi o site MegaUpload. Tive que me cadastrar. Daí, foi fácil fazer o upload do arquivo de áudio. Achei que ainda ficou um pouco ruidoso, mas este problema não consegui resolver.

O link é http://www.megaupload.com/?d=CFEU6MSF (é só baixar e ouvir a minha narração sobre a decisão do STF a respeito da Lei de Imprensa e da obrigatoriedade do diploma de jornalista).

Uma imagem vale mais do que um exercício pode avaliar

Talvez eu não seja um aluno muito disciplinado, daqueles que seguem à risca as orientações do professor e faça o exercício exatamente como proposto.

Primeiro, não tenho uma máquina fotográfica digital para sair por aí tirando "várias" fotos. Mas tenho algumas em meu computador que tirei em momentos anteriores. E foi a partir desse repertório que selecionei as duas melhores fotografias. Então, posso justificar até que comecei este exercício bem antes de me inscrever no curso!

A segunda desobediência é que não editei as fotografias no InfanView. Pela maior familiaridade, preferi o programa já instalado em meu computador para a edicação de fotos (Picture Manager, da Microsoft).

Mas não cheguei a ser totalmente desobediente: tive o cuidado, por exemplo, de não fazer a edição sobre a foto original, mas em uma cópia.

Abaixo estão as duas fotos: a primeira (do motoqueiro sem capacete) foi redimensionada (de 2560X1920 pixels para 648X480) e a segunda (de pessoas no monte olhando o céu azul) foi cortada. Nesta última tentei valorizar o céu (cortei boa parte do monte da foto foriginal).

Curiosidade: as duas fotografias são internacionais. A primeira foi feita em Cobija, na Bolívia, fronteira com o Acre. E a segunda, na região montanhosa da Gran Sabana, na Venezuela, fronteira com Roraima.

Detalhe: ao contrário da legislação brasileira, em Cobija, a lei de trânsito proíbe o uso de capacete. Portanto, o motociclista da foto está corretíssimo! Para mais detalhes, acesse o blog Jornalesmas.


Motociclista em Cobija, Bolívia.


Gran Sabana, Venezuela.